segunda-feira, 23 de novembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Ouvir música sem sentir culpa - Pt1 - "Oque é música"


Olá guerreiros e guerreiras!

Hoje venho iniciar um assunto que é polêmico no meio cristão à anos e creio que ainda será por um tempo, infelizmente pois, existem assuntos mais importantes a serem discutidos, tratados e realizados do que a questão "ouvir essa música ou aquela música". Venho falar da famosa e intitulada “Música do mundo”, “Música Secular” ou até mesmo pelos mais religiosos “Música do Demônio ou capeta”, em fim chame-a como quiser por que eu costumo chama-la de música.

Primeiramente, você sabe como se define música? Segundo a versão em língua portuguesa da enciclopédia livre e gratuita, música é: uma forma de arte que constitui-se basicamente em combinar uma sucessão de sons e silêncio agradável, ritmada e organizada ao longo do tempo. A criação, a performance, a significância e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música pode ser dividida em gêneros e subgêneros, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musico terapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.

Bom, com essa explicação já podemos começa a primeira parte dessa pauta, e a minha pergunta segue: O evangélico pode ou não pode ouvir música secular? (usarei esse termo). Evangélico vem de evangelho que significa Boas novas, boas noticias referente a mensagens cristãs, ou mais genericamente, que narrassem qualquer atitude de Jesus Cristo ou envolvesse seus ensinamentos. E que tal fazermos um resumo dos principais tópicos ensinados pelo Mestre? Talvez não sobre linhas para falar da música em si nessa pauta, mas para um bom entendedor essas palavras vão bastar para dizer-lhe se é ou não importante se preocupar com esse detalhe, e podemos discutir mais em outro texto.

• O propósito da vinda de Jesus: redimir a raça humana do estado de pecaminosidade vivido desde a queda, (Rm. 8:23); conduzir o homem já redimido ao estado de santificação gerado pelo Espírito Santo, (Rm. 8:14-17) e, enfim, capacitar-nos para perseverar até que tudo se cumpra, (2Tm 2:4).
• O alvo de Deus: O “mundo” de que o evangelista fala e que foi objeto do amor de Deus compreende os povos, ou seja, todos os homens da terra. A razão que inspirou Deus a mover sua destra salvadora em nosso benefício foi seu grande amor, (Jo. 3:16).

A missão de Jesus está basicamente registrada em (Lc 19:10). E existe uma grande diferença no objetivo de Cristo para o objetivo de grande parte das igrejas de hoje com suas doutrinas, ora, não sou contra doutrinas, começamos a vida com regras bastante concretas para lidar com as questões morais. Temos que seguir as regras. À medida que
amadurecemos, compreendemos que as regras são diretrizes e não leis rígidas que
devem ser obedecidas.

A missão de Deus compreende-se em restaurar o Seu relacionamento com sua criação “o homem” através de Seu filho Jesus e Jesus por sua vez advertiu que não devemos usar a religião para parecermos íntegros, escondendo dentro de nós os nossos verdadeiros sentimentos. Para ele, a integridade baseada nos relacionamentos era muito mais importante do que a integridade fundamentada em dogmas.

A missão de Jesus era essa, e Ele nos deixou uma também para dar continuidade a Sua e ela está em (Mt 28:19-20). (19) “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (20) ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.

Irmãos, com isso, primeiramente falando de “Alvos”, “Foco”, “Objetivos” vocês concordam comigo que nos preocupar com doutrina de homens (será tratado na próxima pauta) seria um grande desperdício de tempo, isto é; você não acha que nos preparar para a nossa missão não exige de nós mais entrega em assuntos preparatórios para realizar tal função no reino?

Em Jesus que fazia suas refeições com publicanos e pecadores

Saulo Diniz Ferreira - Brasília - D.F

3 comentários:

Saulo Diniz Ferreira disse...

Como não estou vendo a participação de muitos que passam pelo blog, postarei eu mesmo um comentário que acho importante ao assunto:

"Se mantemos a mente aberta como a de uma criança, desafiamos idéias estabelecidas e estruturas rígidas, incluindo as nossas. Ouvimos pessoas de outras denominações e religiões. Não encontramos demônios naqueles de quem discordamos. Não nos aconchegamos a gente que balbucia nosso jargão. Se somos abertos, raramente recorremos ao OU ISSO ou AQUILO: ou criação ou evolução, ou a liberdade ou a lei, ou o sagrado ou o secular, ou Beethoven ou Madonna. Permanecemos focalizados em AMBOS e em E, plenamente conscientes de que a verdade de Deus não pode ser aprisionada numa definição pequena. É claro que a mente aberta não aceita tudo indiscriminadamente — marxismo e capitalismo, cristianismo e ateísmo, amor e luxúria, Moët Chandon e vinagre. Ela não absorve todas as proposições igualmente, como uma esponja, nem é molenga como uma. A mente aberta, porém, percebe que a realidade, a verdade e Jesus Cristo são inacreditavelmente sem limitações (digressão encerrada)".

Brennan Manning em "O Evangelho Maltrapilho" - Livro altamente recomendado aos cansados da "religião" farisaica.

Thiago Victório disse...

Opá! vou começar a ler este livro é agora...!!!!!!!!!!

gerson satos disse...

To aqui e valeu pelo toque irmão. Mas sabedoria e sempre bem vinda!

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