quinta-feira, 31 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Feliz Ano de 2010...


Neste ano que se inicia
desejo que todos os seus sonhos se tornem realidade.
Espero ter os nossos laços estreitados
para que juntos desfrutemos de momentos de alegria e satisfação.

O melhor presente da vida
é saber que não estamos sós, que temos amigos,
e que podemos contar com quem gostamos e confiamos.

Que o seu caminho seja sempre guiado pela luz do amor.

Orientado pela sabedoria infinita de Deus e abençoado por Seu Filho de Paz Jesus.

Este é o meu sincero desejo.

Feliz Ano Novo!

Saulo Diniz Ferreira - Brasília DF
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

O VERBO SE FEZ CARNE...


JESUS É A CHAVE HERMENÊUTICA PARA A COMPREENSÃO DAS ESCRITURAS

Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos nossos pais, pelos profetas,

nestes ULTIMOS DIAS, nos falou pelo FILHO, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas,

pelo qual também fez o universo.

Aos Hebreus 1.1-2



“O Verbo se fez carne...”, sendo assim, a Encarnação torna-se nossa única e possível chave hermenêutica para entender a Palavra, a mim mesmo, o próximo e a realidade atual. E é o Espírito quem revela Jesus como a Palavra e a Palavra em Jesus.



Na leitura da Bíblia, a grande tentação é fazer a Escritura se passar por Palavra. As Escrituras se iluminam como a Palavra somente quando aquele que a busca tem como motivação o encontro com a Palavra de Deus. Ou quando o Deus da Palavra fala antes ao coração!



E para se vencer tão grande tentação, proponho a seguir algumas orientações práticas:



1. Deve-se ler existencialmente a Bíblia como tendo seu espírito realizado em Cristo. Ele veio para cumprir tudo. Cumpriu? Sim! Está consumado! Mas cumpriu de uma maneira legal-aos-sentidos? Não! Prova disso que o cumprimento da Palavra em Jesus era justamente aquilo que os mestres da Lei em Seus dias chamavam de transgressão. Assim, há um espírito até na Lei. Jesus cumpriu esse espírito, não suas materializações!



2. Deve-se ler as "falas" de Jesus e não somente fazer (quando se faz) exegese do texto. Antes disso, deve-se perguntar: qual o significado desse ensino de Jesus para Jesus? E a resposta é uma só: veja como Ele lidou com a vida, com as pessoas, com os fatos! Conferindo uma coisa com a outra fica-se livre da construção de dois seres irreconciliáveis: o Jesus que viveu cheio de amor e graça, e o Jesus que ensinou coisas que só os intérpretes autorizados conseguem "captar".



3. Desse modo, então, não se faz jamais uma interpretação textual que não coincida com o comportamento e com a atitude de Jesus na questão, conforme o Evangelho. Eu confiro tudo com o espírito de Jesus, conforme o Evangelho.



4. Só assim Jesus não fica esquizofrênico ante os nossos sentidos: o que Ele disse, Ele viveu; e o que Ele viveu, é o que Ele disse.



A Bíblia é o Livro.



A Escritura é o Texto.



A Palavra É!



“Escritura” sem Deus é apenas um texto religioso aberto à toda sorte de manipulações!



É somente na Graça que a leitura da Bíblia tem a Palavra para o coração humano. Sem a iluminação do Espírito a Bíblia é apenas o mais fascinantes de todos os best-sellers.



Caio Fábio - Brasília DF
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

O Impostor


Você é sincero com você? Você é sincero com os outros? Você é Sincero com Deus?

Romanos 7
“15 Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.
16 E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
17 De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.
18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
19 Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
20 Ora, se eu faço o que não quero já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.
21 Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;
23 Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
24 Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?
25 Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado”.


Essas três perguntas exigem de nós três respostas completamente diferente, pois se trata da exposição do seu eu verdadeiro diante de toda a nossa vida, nos relacionamentos que temos. Quando ainda somos crianças ainda não entendemos nada sobre reputação, alto-imagem e comportamento. Assim que vamos crescendo e atingindo algumas etapas da vida somos confrontados com uma variedade de situações, e isso pode nos levar a enfrentá-las ou despista-las com alguma estratégia. É justamente neste ponto que criamos um inimigo pessoal, um “ajudador” para criar em nós imunidade diante daquilo que nos pressiona, nos confronta e exige de nós uma decisão. Quando criança se não recebemos o amor e a atenção de nossos pais, começamos a nos comportar melhor, fazemos as lições de casa, arrumamos a cama, não brincamos pra não sujar e nem quebrar nada, não saímos para não preocupa-los e assim crescemos com um conjunto de regras criadas por esse “impostor” para que possamos ser uma pessoa perfeita aos olhos de quem espera não ter problemas conosco.

Ao criar em nós comportamentos que não permitem sermos nós mesmos, criamos um outro personagem que usará mascaras diversas e achamos que assim as pessoas vão gostar mais de estar conosco, para nos sentir melhor, para deixar Deus mais feliz e assim, também é criado um falso eu, um eu que teme ser verdadeiro para não decepcionar ninguém. Jesus nos chama para sermos verdadeiros, pois Ele nos fez a cada um com uma característica própria e nos quer da forma que Ele nos criou. Brennam Manning disse em seu livro "O Impostor que vive em mim" que:

“O impostor deve ser convidado a sair de seu esconderijo e ser apresentado a Jesus, ou os sentimentos de desesperança, confusão, vergonha e fracasso se aproximarão furtivamente de nós, desde o amanhecer até o anoitecer”.



O falso eu desempenha seu papel ilusório, protegendo-nos ostensivamente, mas o faz de um jeito programado para manter nosso medo de sermos abandonados, de perdermos o apoio, tornando-nos incapazes de enfrentar as coisas por nós mesmos, sendo incapazes de ficar sozinhos. Os impostores se preocupam com a aceitação e a aprovação. Por causa da sufocante necessidade de agradar outros,a palavra diz em João 5:44 "Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de Deus"? e Parece haver uma incompatibilidade radical entre o respeito humano e a fé em Cristo.

Jesus nos conhece e sabe exatamente como somos, João 2: 24e25 diz "Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia; E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem". o coração de Deus é uma ferida aberta de amor. Ele sofre muito por causa de nossa distância e preocupação. Lamenta-se por não nos aproximarmos dele. Ressente-se de o termos esquecido. Pranteia por causa de nossa obsessão por grandeza e abundância. Ele anseia por nossa presença.

Deixe o Grande Mestre apertá-lo, silenciosamente, perto de seu coração. Conhecendo quem ele é, descobrirá quem você é: filho de Deus, em Cristo, nosso Senhor.



Não ser ninguém além de si mesmo num mundo que dia
e noite dá o seu melhor para transformá-lo em outra
pessoa significa lutar a mais dura das batalhas que um
ser humano pode enfrentar, e que nunca deixa de lutar.

Edward Estlin Cummings

No Amado que estava no Pai e o Pai estava Nele

Saulo Diniz Ferreira - Braslândia DF
Palavra Inspirada e baseda no livro "O Impostor que Vive em Mim" de Brennam Manning
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Amigos do Esposo


Deus tem nos chamado como uma nova geração, uma geração de intimidade e amizade com Ele.
Em Êxodo 33:11 vemos como Deus se revela a Moisés e como a relação entre eles é tão imensurável, como o homem pode se achegar a Deus, não de forma religiosa, mas de forma simples e verdadeira. Nosso Deus, amigo e pai, procura pessoas a quem possa revelar os desejos, os sonhos e a essência de seu coração.
Deus sempre quis obter contato e intima comunhão com o homem, para isso se revelou o filho, de forma a termos livre acesso ao trono.
A Amizade com Deus é a chave para que possamos compreender o que Ele tem para nós, para que possamos ser usados na simplicidade do Evangelho. Assim foi realizado com os apóstolos, veja o que Jesus diz no evangelho de João, capítulo 15, verso 15:

"Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer."

Se queremos conhecer os desígnios de Deus, precisamos nos aproximar, termos intimidade e amizade. João Batista nos revela que a mesma experiência vivida por Moisés é também nos dada hoje, se desejarmos viver tal experiência e nos entregarmos à amizade com Deus, poderemos ser os novos Moisés de nossa geração.

" Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido." João 3:15

Tal declaração de João Batista demonstra o que temos de maior valor nesta terra, a oportunidade de assistir, observar e ouvir a Deus, a voz de Cristo, o Esposo adorado e honrado. Não há bem maior do que nos alegrarmos com a Voz do Esposo.

A plena felicidade está em ser amigo de Deus, obter dele novas revelações de seu coração. Busque a Deus, entre na presença maravilhosa de seu melhor amigo.

Jah Bless

Nando - Brasília DF
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

O perdão - O Evangelho Maltrapilho


Haa, Se eu pudesse explicar com palavras o que a leitura do livro O EVANGELHO MALTRAPILHO proporcionou em minha vida. Deixo aqui um simples fragmento das palavras deste iluminado de Deus, Brennar Manning.

Talvez você já tenha ouvido esta história:

há quatro anos, numa grande cidade do extremo oeste, começaram a correr os rumores de que certa mulher católica estava tendo visões de Jesus. Os relatos chegaram ao arcebispo. Ele decidiu verificar. Existe sempre uma linha tênue entre o místico autêntico e a extremidade fanática.

—E verdade, minha senhora, que a senhora tem visões de Jesus? — perguntou o clérigo.
E — respondeu singelamente a mulher.
Então, na próxima vez que a senhora tiver uma visão, quero que peça que Jesus lhe conte os pecados que confessei na minha última confissão.
A mulher ficou perplexa.
Estou ouvindo direito, bispo? O senhor quer mesmo que eu peça a Jesus que me conte os pecados do seu passado?
—Exatamente. Por favor, ligue-me se alguma coisa acontecer.


Dez dias depois a mulher informou o seu líder espiritual da aparição mais recente.

—Por favor, venha — disse ela.
Uma hora depois o bispo havia chegado. Ele olhou-a nos olhos.
A senhora acaba de me dizer ao telefone que teve de fato uma visão de Jesus. A senhora fez o que pedi?
—Sim, bispo, pedi a Jesus que me contasse os pecados que o senhor confessou na sua última confissão.

O bispo inclinou-se para frente, na expectativa. Seus olhos se
estreitaram
O que Jesus disse?
Ela tomou a mão dele e olhou fundo nos seus olhos.
Bispo — ela disse, — essas são as exatas palavras dele: EU NÃO ME LEMBRO.

O cristianismo acontece quando homens e mulheres aceitam com inabalável confiança que seus pecados não foram apenas perdoados mas esquecidos, lavados no sangue do Cordeiro. Meu amigo, o arcebispo Joe Reia, diz: "Um cristão triste é um cristão falsificado, e um cristão culpado não é cristão coisíssima nenhuma".

A conversão da desconfiança para a confiança é forjada aos pés da cruz. "No Calvário da morte de Cristo os santos meditam, contemplam e experimentam o seu Senhor". Há uma conexão essencial entre experimentar Deus, amar a Deus e confiar em Deus. Você confiará em Deus apenas à medida que o ama. E você o amará à medida que o tiver tocado ou, mais exatamente, à medida que ele tiver tocado em você.

A cruz é um confronto com a esmagadora bondade de Deus revelada no corpo alquebrado do seu Filho unigênito. Nosso encontro pessoal, não meramente cognição intelectual, mas percepção experimentada do amor de Jesus Cristo, impele-nos à confiança. Há mais de trezentos anos Claude de la Columbiere, comentando sobre o jantar ao qual Jesus compareceu na casa de Simão, o fariseu, escreveu: "Está claro que, de todos os presentes, o que mais engrandece o Senhor é Madalena, que está tão persuadida da infinita misericórdia de Deus que todos os seus pecados lhe parecem apenas um átomo diante da sua misericórdia".

Somente o amor possibilita o salto de confiança, a coragem de arriscar tudo em Jesus, a prontidão de adentrar a escuridão guiado apenas pelo pilar de fogo. A confiança apega-se à fé de que tudo que acontece na nossa vida é projetado para ensinar-nos a santidade. O amor de Cristo inspira a confiança de agradecer a Deus a dor-de-cabeça incômoda, a artrite tão dolorosa, a escuridão espiritual que nos envolve; de dizer como : "temos recebido o bem de Deus; não receberíamos também o mal?"; de orar como Charles Foucald:

"Abba, abandono a mim mesmo nas tuas mãos. Faze de mim o que quer que queiras. Seja o que fizeres, te agradeço. Estou pronto para tudo: aceito tudo. Seja feita a tua vontade em mim e em todas as tuas criaturas. Não desejo mais do que isso, ó Senhor. Em tuas mãos entrego o meu espírito. Ofereço-te meu espírito com todo o amor do meu coração, pois te amo, Senhor, e dou-me a mim mesmo, entrego a mim mesmo em tuas mãos sem reservas, com confiança ilimitada, pois és meu Pai".

Brennan Manning o maltrapilho de ABBA
Em "O EVANGELHO MALTRAPILHO"
sábado, 5 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Prisioneiros do Medo



Uma análise ainda que superficial sobre os rumos de nossa sociedade moderna, remontará indubitavelmente a imagem grotesca estampada nos livros de história, esboçando homens-da-caverna empenhando armas e desferindo golpes a esmo sem nenhuma hesitação. Hoje o marasmo comum que nos aflige, (uma vez que optamos por simplesmente receber indignados as ultimas notícias dos jornais, telejornais e afins) é um fenômeno de proporções mundiais, caracterizando tão bem o estágio atual de uma civilização amedrontada, e auto-suficiente. O que dizer, sobre os conflitos no Irã? Quem é o mocinho, ou o vilão na guerra contra o terror? Qual nossa posição em relação aos menores infratores? Onde estabelecer parâmetros precisos de confiabilidade numa cidade, bairro, ou país onde o tráfico, os homicídios, e os roubos têm se tornado uma constante?

Quão surreal é assistir atividades que deveriam ser de lazer, como uma partida de futebol se metamorfosearem numa zona de guerra, salas de aula manchadas pelo sangue de alunos e professores numa explosão de ódio e rancor, o embate desigual da luta pelos direitos despertando reações militares.

Fustigados pelo vaticínio cruel de que algo de extremamente trágico pode sim ocorrer conosco, aprendemos a alimentar uma suspeita voraz com relação a todos ao nosso derredor, e assim o padeiro, o sorveteiro, o assistente social e até os Testemunhas de Jeová se tornam um homicida em potencial defronte a linha conturbada de nosso raciocínio.

Sob a égide medonha de nossas precauções, erguemos muralhas de medo que nos cercam aonde quer que estejamos. E sem encontrar subterfúgio seguro reinventamos métodos diários que nos garantem a "sensação" de estarmos de fato protegidos. Daí o aumento dos condomínios fechados, empresas especializadas em segurança patrimonial, igrejas, cursos de defesa pessoal, serviço interno de CFTV e outros.

Divagamos hoje sobre a hipótese de sermos alvejados por balas perdidas, sobre seqüestros relâmpagos que não escolhem raça ou classe social, sobre o ódio e a intolerância de grupos famigerados como os neo-nazistas, sobre a promoção exaustiva dos ataques televisivos a nossa libido (uma violência em sentido Lato Senso a toda ética e moral) sobre os assaltos, os surtos psicóticos e etc. Mas infelizmente não temos muito o que fazer, no mais lamentamos, restringindo o âmbito de nossa ação ao máximo, afeitos ao jargão conformista de que "em caixa de marimbondo não se mete a mão".

Esperar a solução do governo se fora já não é mais uma premissa verossímil, visto o emaranhado crescente de escândalos grosseiros e surpreendentes que protagonizam normalmente. “Sobre a policia,” “organização de combate ferrenho ao crime", julgo a muito ter derrocado de sua função, transformando-se em um grupo de extermínio nada convencional.

A pergunta que devemos nos fazer é: - Onde (ou até onde) meu comportamento enquanto cristão pode e deve manter uma distância considerável da violência. Uma vez sendo eu mesmo vítima desta violência?

Apoio à abnegação de posturas militares de qualquer espécie, abrindo aqui o argumento bíblico de que tal atitude fora condenada por cristo veementemente de acordo com o texto que diz:"volte a sua espada ao seu lugar, pois aquele que vive pela espada, morrerá pela espada". (Hb 12:22; 9:15-24; Mt 10:10; 26:51-52; Lucas 9:3; 22:35,36; Atos 10:34-35) ou ainda o que enfatiza uma das características do Reino vindouro - "Não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra" - Isaías 2:4. Ora quão contraditório haveria de ser incentivar a não utilização da violência e estar de acordo com a guerra aonde irmãos matam irmãos.

A parte que nos cabe neste enredo épico é menos sutil do que se possa pensar, somos o sal da terra, cuja ausência causa insipidez tremenda, não devemos temer a espada. Não devemos ter ou se quer cultivar o espírito de temor. “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (II Tm 1:7).

Podemos conquanto argumentar que sendo o governo detentor de tais artifícios de repreensão, devemos prestar-lhe nosso mais arguto agradecimento. Entretanto sabemos que: "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (At 5:29). Requer dizer aqui que Paulo falando de certa feita acerca de governos humanos declarou que " estes agem como ministros de Deus tanto para o bem quanto para o mal". Em Romanos 13 podemos ler: "Pois é ministro de Deus para ti, para teu bem. Mas, se fizeres o que é mau, teme; porque não é sem objetivo que leva a espada; pois é ministro de Deus, vingador para expressar furor para com o que pratica o que é mau". Na época de Paulo não havia forças policiais em Israel, muito embora a função de conter motins e se envolver em ações bélicas ficasse a cargo do exército romano e do sinédrio. Salvo a memória ambas as potências tiveram papeis de destaque nos acontecimentos que culminaram com a crucificação e morte de Cristo. Aceito por outro tanto a afirmação de que tais atitudes que ensejam o uso da violência de qualquer espécie são contrárias aos ensinamentos do evangelho.

O primeiro passo rumo a liberdade é compreendermos a fundo quão felizes somos por té-lo aceito em nossas vidas, independente do sucesso ou insucesso de nossos planos. Espalhando seu evangelho sobre a terra, enquanto tivermos fôlego. No mais faço minha as palavras de Paulo em Filipensses 1,21 "Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro". E viver assim requer coragem.

É bem verdade que a paz unilateral e utópica fora suplantada por tratados e acordos de tolerância pseudo-democráticos, e isso chegou a convencer a muitos de que o mundo equânime e organizado do sonho de nossos antepassados havia chegado enfim. Mero argumento teórico de alienação das massas, a política de pão e circo ainda funciona nos dias atuais.

Resta-nos o pesar solidário, o liame comum que nos manterá unidos nas passeatas pelas ruas, enquanto seres inconformados com a violência urbana e seus tristes resultados. Resta-nos a paixão poética de alguém que luta por manter a integridade física, mental e moral de nossos familiares e afetos. Mas, sobretudo resta-nos a fé em um Deus que revelou aos seus as angústias cruciantes do período que antecederia o estabelecimento de seu Reino Eterno, afim de que não se deixassem intimidar pela crueldade dos homens que escarnecem de Sua perfeita vontade, transformando em mentira a verdade.


Por que DELE e por ELE são todas as coisas.

Thiago Peixoto Victório - Goiânia GO
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Orar e vigiar [...] Sofismas e falácias


Não quero iniciar meu texto citando um texto bíblico (ainda), mas quero começar falando um pouco de um dos deputados distritais que foram citados no inquérito que apura desvio de recursos públicos, segundo as investigações da operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal. Não quero citar nenhum outro envolvido, pois este no meio cristão esta sendo o mais citado, comentado, julgado, amaldiçoado entre outras palavras de peso e siguinificância. Minha intenção aqui não é defendê-lo e nem julga-lo, pois isso não cabe a mim, cabe a justiça baseada na constituição e a justiça dos preceitos de Deus. E a minha intenção e aconselhar aos irmãos não falar do que não sabem e não devem.

Rubens César Brunelli Júnior nasceu em 20 de fevereiro de 1970, em São Paulo, capital. Filho do Apóstolo Doriel de Oliveira, fundador da "Casa da Benção" e da missionária Ruth Brunelli de Oliveira. É formado em Administração e em Direito.

O deputado distrital Brunelli foi eleito deputado distrital em outubro de 2002, pelo PP. Antes, em 1994 e 1998, sempre pelo PP, foi suplente de deputado distrital.

Em seu primeiro mandato, em fevereiro de 2003, Brunelli foi eleito para presidir a comissão permanente da Câmara Legislativa a da Constituição e Justiça (CCJ). Depois de um ano no comando da CCJ, Brunelli assumiu a presidencia da Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Presidiu ainda, por breve período, a Comissão de Defesa do Consumidor.

Uma das principais bandeiras do deputado Brunelli é a regularização fundiária dos condomínios existentes na capital federal, especialmente de baixa renda. Brunelli tem como slogan "Justiça Social e Trabalho". O deputado apresentou, até julho de 2008, 130 projetos de lei.

Outro destaque é para a lei que regulamenta a assistência religiosa nos presídios e hospitais da capital federal. Importante também é a lei que institui o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), deixando ao Instituto de Medicina Legal (IML), apenas os casos de morte violenta.

O deputado Brunelli tem “lutado” pelo povo de Deus na Câmara Legislativa. Conseguiu, por exemplo, a isenção do pagamento do IPTU e da Taxa de Lixo para os templos religiosos de todo o Distrito Federal.
O distrital Brunelli foi responsável pela criação de uma Comissão Especial, da Câmara Legislativa, que elaborou projeto de lei regularizando o funcionamento dos templos evangélicos em áreas residenciais.

Na legislatura passada, o distrital Brunelli foi integrante da Mesa Diretora da CLDF, quando ocupou o cargo de 2º Secretário. Atualmente exerce uma importante função na Casa, a de Corregedor-Geral.

-->Você sabe o que um Corregedor-Geral faz?:

A Corregedoria Geral - é o órgão incumbido, no âmbito governamental, de preservar os padrões de legalidade e moralidade dos atos de gestão realizados pela administração direta e indireta do Estado, com vistas à proteção e defesa dos interesses da sociedade.

-->Você sabe o que ele Fez?:

Brunelli é um dos oito deputados distritais investigados. Ele foi flagrado em um dos vídeos gravados por Durval Barbosa, ex-secretário de Arruda que denunciou o suposto esquema de desvio de verbas públicas e arrecadação de propina de empresas. No vídeo, Brunelli e demais deputados oram após dividir o dinheiro da propina.

Gostaria de comentar o acontecido enfatizando 2 pontos:

1° - O deputado Rubens César Brunelli (PSC), o atual presidente da Câmara Leonardo Prudente (DEM) e o ex-policial Durval Barbosa, (autor dos vídeos), que era secretário de Relações Institucionais do governo se abraçam e realizam uma longa oração. Os deputados e o ex-secretário comemoram, batem palmas e começam a orar: “Pai, eu quero te agradecer por estarmos aqui. Sabemos que nós somos falhos, somos imperfeitos”, diz o deputado Brunelli, que faz a oração. “Precisamos dessa tua cobertura, dessa tua graça, da tua sabedoria, de pessoas que tenham senhor, armas para nos ajudar nessa guerra e, acima de tudo, todas as armas podem ser falhas, todos os planejamentos podem falhar, mas o senhor nunca falha”, complementa. Poxa vida! Ainda não entra na minha capacidade de compreensão o motivo de orar após roubar. E não quero tentar entender isso, pois posso estar julgando e pra não pagar pra ver, prefiro ficar só no “não entendo agradecer o dinheiro roubado e pela vida e boa vontade do ladrão que deu a grana”.

2°- Jesus não foi crucificado sozinho. Dois ladrões ocuparam cruzes uma de cada lado dele (Mateus 27:38; Marcos 15:27; João 19:18). A princípio, ambos ridicularizaram Jesus (Marcos 15:29-32). Mas um deles evidentemente mudou de opinião. "Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso" (Lucas 23:39-43). Jesus é amor e ele perdoa se nos arrependermos.

Começaram a correr os rumores de que certa mulher católica estava tendo visões de Jesus. Os relatos chegaram ao arcebispo. Ele decidiu verificar. Existe sempre uma linha tênue entre o místico autêntico e a extremidade fanática.
—E verdade, minha senhora, que a senhora tem visões de Jesus? — perguntou o clérigo.
—E — respondeu singelamente a mulher.
—Então, na próxima vez que a senhora tiver uma visão, quero que peça que Jesus lhe conte os pecados que confessei na minha última confissão.
A mulher ficou perplexa.
—Estou ouvindo direito, bispo? O senhor quer mesmo que eu peça a Jesus que me conte os pecados do seu passado?
—Exatamente. Por favor, ligue-me se alguma coisa acontecer. Dez dias depois a mulher informou o seu líder espiritual da aparição mais recente.
—Por favor, venha — disse ela.
Uma hora depois o bispo havia chegado. Ele olhou-a nos olhos.
—A senhora acaba de me dizer ao telefone que teve de fato uma visão de Jesus. A senhora fez o que pedi?
—Sim, bispo, pedi a Jesus que me contasse os pecados que o senhor confessou na sua última confissão.
O bispo inclinou-se para frente, na expectativa. Seus olhos se estreitaram
— O que Jesus disse?
Ela tomou a mão dele e olhou fundo nos seus olhos.
— Bispo — ela disse, — essas são as exatas palavras dele:
EU NÃO ME LEMBRO.

Não vamos ficar falando mal do Brunelli gente, acrescentando coisas no julgamento que cabe a Deus. Vamos orar pra que ele se arrependa em vez de encher a boca pra afundar mais ainda sua situação.

Exorto, pois antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões e acções de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda piedade e honestidade”. ( 1Timóteo 2:1-2 )

Ao CRISTO que não veio chamar os justos, mas sim os pecadores, tudo!

Saulo Diniz Ferreira – Brasília DF
sábado, 28 de novembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Aos que ainda [...] Servem ao louco Amor Eterno!


"A fim de manter a integridade do Evangelho nesta existência, paradoxalmente tem-se que cair em estado de loucura".


Leio as Escrituras, nelas vejo aqueles e aquelas que singraram a História com a quilha da eternidade, e percebo a loucura inescapável de cada um deles.

Sim, temos que admitir que todos os nossos heróis foram e são loucos...

Dizendo isto não nego que existam também aqueles que cultuem a média [...] e se alimentem apenas daquilo que exista em estado de total paralisia [...] ou de medianidade confortável...

Quanto a mim, devo confessar que tudo no que creio e que vale a vida nesta existência é loucura!...

Afinal, Abraão é meu pai na fé... O mesmo que em obediência [...] saiu para sacrificar seu maior amor, seu filho, no altar que a Voz lhe indicara...

Antes de Abraão todos os que lhe antecederam em fé, foram loucos também [...] e os que lhe sucederam foram igualmente loucos...

Que juiz, profeta ou visionário mencionado nas Escrituras não foi completamente louco e não se deu por causas totalmente perdidas ante o olhar da História?...

Quem pode ler os evangelhos e, sem divinizar Jesus de modo romântico, chegar à conclusão de que ali está o Caminho da Vida?...

Sim, com um Líder que não quer liderar [...], que só quer servir e dar a Sua vida por todos, inclusive por todos os que Lhe odiarem, e que morre pedindo aos Céus que não haja Vingança, e completa tudo dizendo que Sua vitória era a Sua morte?...

Que sanidade mental existe em tal projeto?...

Sim, quem pode ler os evangelhos e não achar que aceitar o seu convite, o chamado de Jesus, não é exatamente a opção dos fracos, dos desesperançados, dos incompetentes, dos sem coragem para socar a cara do inimigo, do frouxo existencial que transfere sua decisão de provar a vida apenas depois da morte?...

E para piorar não se vê no Líder nenhuma ambição, nenhum senso de “estratégia”, nenhuma média ou busca de ser agradável, nenhuma predileção especial pelos prediletos e nenhuma rejeição para com os rejeitados; e nenhuma fé nos poderes deste mundo [...]; ao contrário, vê-se uma rejeição total de Sua parte quanto a ser Líder deste mundo; que, segundo Ele, já tem seu próprio Príncipe... — e acerca de quem Ele diz: “Ele nada tem em mim!...”.

Sim, qualquer leitura dos evangelhos nos mostrará que somente loucos e desarvorados podem aceitar o Convite de Jesus!

Sim, pois...

É convite para negar-se a si mesmo, tomar a crua e seguir a Ele, ao Líder... — sim, o líder que somente vê poder no servir e no se dar...

É convite para morrer todos os dias; para se arrepender e mudar todos os dias; para não buscar segurança humana que se ponha acima do amor; para confiar mesmo quando não há razões para confiar; para amar até ao que nos odeie; para viver por um código que diz que aquilo que é elevado diante dos homens é abominação diante de Deus...

É convite para salgar o mundo pelo desaparecimento nele, como acontece com o sal que dá gosto às coisas...

É convite para ser uma luz que não faz outra coisa senão iluminar na direção da própria Luz...

É o convite da Esperança que diz que a primeira esperança é reconhecer que tudo está perdido...

É convite à loucura sim!... Pois, nos manda esperar uma salvação que vem dos céus, que vem de outro mundo ou dimensão, e que nos visitará como milhões de sóis cercando a Terra de uma só vez...

É convite à loucura sim!... Pois nos diz que os mortos ressuscitarão e que os vivos que forem loucos em Deus serão capturados por anjos para a Glória que invadirá este Planeta, mundo e dimensão...

Ora, esta é uma pilulazinha da loucura que de fato existe no Evangelho...

Quem diz que crê em tais coisas, se existir de modo normal [...], saiba: não crê em nenhuma delas; pois, quem nelas crê [...] de fato é louco e vive bem-aventuradamente como tal [...]; sem desejo de cura; sem cura; e sem possibilidade de recuperação; conforme se viu em gente como um pescador surtado chamado Pedro, ou um outro chamado Paulo, ou ainda um velho insano exilado em uma ilha, tendo visões do futuro da História e da Eternidade, e que atendia pelo nome de João...

A alternativa de maquiagem sem vida [...], mas que imita a loucura do Evangelho [...] é a vidinha morta que se pode ter no Cristianismo, que é a vitória de Roma [do mundo] sobre a loucura da Cruz.

Escrevo isto aos que esqueceram que o Evangelho é Loucura!...

Benditos os que não se envergonham de tal tamanha Loucura de Sanidade Eterna, mas que diante dos homens é total surto e irrealidade!


Nele, o Louco do Amor Eterno,

Caio Fábio
24 de novembro de 2009
Lago Norte
Brasília - DF
quarta-feira, 25 de novembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Entrevista com Fábio Kiefer - Baterista da Banda PURITAN


SOCIEDADE DOS PROFETAS / ON THE ROCKZINE:
Fábio, vimos que em sua carreira como baterista você participou e fundou 2 bandas que são referencia na cena underground brasileira, primeiro o Trino e agora a PURITAN, e sabemos que a temática de ambas a bandas abrange temas como o Cristianismo, Quando se deu sua conversão e como ela é aplicada em seu ministério?

FÁBIO KIEFER:
Isso. Participei dessas bandas. Minha conversão foi durante minha adolescência e já toco há muitos anos. Já é uma coisa natural na minha vida, faz parte de mim.

SOCIEDADE DOS PROFETAS / ON THE ROCKZINE:
Antes de você se converter, você já estava na cena underground? Foi influenciado por quais estilos musicais ou ideologia?

FÁBIO KIEFER:
Eu me converti garoto, com 15 anos. Eu andava bastante com os garotos que ouviam heavy metal, punk, porque eu praticava BMX e geralmente essa moçada que faz vertical e anda de skate é ligada a bandas... Eu ouvia desde essa época um pouco de tudo: punk, metal, etc. Sobre ideologia, a primeira que invadiu meu coração foi a "ideologia" de Cristo. Aquela mensagem que ouvi um dia num culto superou tudo o que eu poderia ouvir e tocou meu coração.

SOCIEDADE DOS PROFETAS / ON THE ROCKZINE:
Hoje em dia existem muitas bandas do gênero "Metal/Cristão", você acha que essas bandas surgem realmente com o objetivo de alcançar os corações dos jovens "sem Deus" por assim dizer, e tentar aplicar essa ideologia ou tem acontecido de ter muita banda atrás de Showzinhos?


FÁBIO KIEFER:
Muita banda atrás de shows... Não tenho dúvidas disso...


SOCIEDADE DOS PROFETAS / ON THE ROCKZINE:
Como está o Cristianismo hoje ensinado nas igrejas evangélicas em sua opinião?

FÁBIO KIEFER:
Pergunta difícil... A Igreja Evangélica no Brasil passa por um momento complicado. A coisa está estranha, cara. Outro dia passei numa rua onde contei mais ou menos 12 igrejas tendo cultos simultâneos. Era um bairro carente. Eu não sei o que aconteceu com o cristianismo. Não sei até onde o que é ensinado é o que Cristo quer. Não sei se essa mercantilização do Evangelho, essa busca desesperada pela mídia e desejo de encher os templos com fiéis é o verdadeiro cristianismo... Não sei se essa teologia da prosperidade é o que Deus quer...


SOCIEDADE DOS PROFETAS / ON THE ROCKZINE:
Moramos em um país onde as pessoas se expressam como quiser; na sexualidade, na política, na religião e na cultura. Você acredita que o "povo de Deus" não está fazendo o que em muitos paises é proibido, que é amar as pessoas baseado no ensino do evangelho de Cristo?

FÁBIO KIEFER:
Amar as pessoas como ensina o Evangelho? A última coisa que se faz hoje é isso. Existe muita obra social para aliviar a consciência da igreja egoísta e preocupada com a prosperidade, a ostentação. Se for para viver o Evangelho realmente teremos que começar demolindo os templos suntuosos e no lugar da ostentação viver a CRUZ.

SOCIEDADE DOS PROFETAS / ON THE ROCKZINE:
A banda PURITAN foi fundada com qual objetivo?

FÁBIO KIEFER:
A PURITAN foi fundado com o objetivo de tocar e fazer amizades. É uma banda de pessoas que realmente são amigas e não tem nenhuma pretensão de serem famosas... O Puritan foi formado sem pretensão... Somos cristãos que tocamos apenas.

SOCIEDADE DOS PROFETAS / ON THE ROCKZINE:
Sei que você é professor de Português em cursinho e que desde o Trino é você que escreve as letras. As letras detalham uma visão critica da política e religião. Em suas palavras como você deseja impactar os jovens seguidores da banda?

FÁBIO KIEFER:
Primeiramente não fico muito confortável em saber que os jovens são seguidores da banda. O que escrevo e digo é o que penso ser algo que se aproxime da verdade; e, toda verdade emana de Deus. Se for verdade, é de Deus. Se eu tiver realmente o privilégio de impactar alguém, quero que seja com coisas boas, coisas que influenciem positivamente a vida das pessoas.
Acho que as pessoas estudam pouco hoje. Os jovens lêem pouco e por isso são tão facilmente influenciados por coisas bobas. Eu tento escrever algo que realmente seja uma orientação saudável.


SOCIEDADE DOS PROFETAS / ON THE ROCKZINE:
Como está a formação da banda hoje? Como é o relacionamento entre os membros e como estão de agenda?

FÁBIO KIEFER:
A agenda é muito cheia. Nunca toquei tanto na minha vida... O PURITAN é composto por pessoas muito fáceis de lidar. O temperamento dos membros permite uma convivência tranqüila. Ninguém tem ataque de “estrelismo” e os meninos são exemplos de humildade...


SOCIEDADE DOS PROFETAS / ON THE ROCKZINE:
Como foi a experiência de viajar pelo Brasil na "Puritan Brutal Tour 2009”?

FÁBIO KIEFER:
Foi maravilhosa. Cada show é uma história: pessoas diferentes, estados diferentes, experiências diferentes. Voltamos para casa cansados, mas felizes e com o sentimento de missão cumprida.
Sentimos muita saudade de casa, mas fomos recompensados com o carinho de todos que nos receberam.

SOCIEDADE DOS PROFETAS / ON THE ROCKZINE:
Deixe uma mensagem às pessoas e amigos que acompanham o trabalho de vocês pelo Brasil a fora.

FÁBIO KIEFER:
Quero agradecer aos amigos e irmãos de todo o Brasil que deram suporte a nossa primeira Tour que ocorreu em junho e julho de 2009. Estaremos preparando nosso segundo cd no primeiro semestre de 2010 e dizer que o que nos motiva a estarmos nisso, são as amizades e o carinho de todos vocês. Aprendemos em nossa caminhada com Cristo que a comunhão entre irmãos é presente de Deus, e antes de qualquer show o que realmente nos deixa felizes é a companhia de vocês, o carinho e os momentos que temos para compartilhar nossas vidas. O Puritan deseja amigos e não fãs.
É isso...
Paz...

Fábio Kiefer

Álbum da Puritan disponível para Download no 4shared

http://www.4shared.com/file/136619255/b669d709/Puritan_-_O_Firme_Fundamento_do_Desespero_Incessante.html

Link para download das letras da PURITAN

http://www.4shared.com/file/140719291/bff8b39a/O_FIRME_FUNDAMENTO_DO_DESESPERO_INCESSANTE_-_Letras.html

Myspace
http://www.myspace.com/xxxpuritanxxx

Entrevista realizada dia 25/11/2009 por
Saulo Diniz Ferreira – Brasília DF
segunda-feira, 23 de novembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Ouvir música sem sentir culpa - Pt1 - "Oque é música"


Olá guerreiros e guerreiras!

Hoje venho iniciar um assunto que é polêmico no meio cristão à anos e creio que ainda será por um tempo, infelizmente pois, existem assuntos mais importantes a serem discutidos, tratados e realizados do que a questão "ouvir essa música ou aquela música". Venho falar da famosa e intitulada “Música do mundo”, “Música Secular” ou até mesmo pelos mais religiosos “Música do Demônio ou capeta”, em fim chame-a como quiser por que eu costumo chama-la de música.

Primeiramente, você sabe como se define música? Segundo a versão em língua portuguesa da enciclopédia livre e gratuita, música é: uma forma de arte que constitui-se basicamente em combinar uma sucessão de sons e silêncio agradável, ritmada e organizada ao longo do tempo. A criação, a performance, a significância e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música pode ser dividida em gêneros e subgêneros, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musico terapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.

Bom, com essa explicação já podemos começa a primeira parte dessa pauta, e a minha pergunta segue: O evangélico pode ou não pode ouvir música secular? (usarei esse termo). Evangélico vem de evangelho que significa Boas novas, boas noticias referente a mensagens cristãs, ou mais genericamente, que narrassem qualquer atitude de Jesus Cristo ou envolvesse seus ensinamentos. E que tal fazermos um resumo dos principais tópicos ensinados pelo Mestre? Talvez não sobre linhas para falar da música em si nessa pauta, mas para um bom entendedor essas palavras vão bastar para dizer-lhe se é ou não importante se preocupar com esse detalhe, e podemos discutir mais em outro texto.

• O propósito da vinda de Jesus: redimir a raça humana do estado de pecaminosidade vivido desde a queda, (Rm. 8:23); conduzir o homem já redimido ao estado de santificação gerado pelo Espírito Santo, (Rm. 8:14-17) e, enfim, capacitar-nos para perseverar até que tudo se cumpra, (2Tm 2:4).
• O alvo de Deus: O “mundo” de que o evangelista fala e que foi objeto do amor de Deus compreende os povos, ou seja, todos os homens da terra. A razão que inspirou Deus a mover sua destra salvadora em nosso benefício foi seu grande amor, (Jo. 3:16).

A missão de Jesus está basicamente registrada em (Lc 19:10). E existe uma grande diferença no objetivo de Cristo para o objetivo de grande parte das igrejas de hoje com suas doutrinas, ora, não sou contra doutrinas, começamos a vida com regras bastante concretas para lidar com as questões morais. Temos que seguir as regras. À medida que
amadurecemos, compreendemos que as regras são diretrizes e não leis rígidas que
devem ser obedecidas.

A missão de Deus compreende-se em restaurar o Seu relacionamento com sua criação “o homem” através de Seu filho Jesus e Jesus por sua vez advertiu que não devemos usar a religião para parecermos íntegros, escondendo dentro de nós os nossos verdadeiros sentimentos. Para ele, a integridade baseada nos relacionamentos era muito mais importante do que a integridade fundamentada em dogmas.

A missão de Jesus era essa, e Ele nos deixou uma também para dar continuidade a Sua e ela está em (Mt 28:19-20). (19) “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (20) ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.

Irmãos, com isso, primeiramente falando de “Alvos”, “Foco”, “Objetivos” vocês concordam comigo que nos preocupar com doutrina de homens (será tratado na próxima pauta) seria um grande desperdício de tempo, isto é; você não acha que nos preparar para a nossa missão não exige de nós mais entrega em assuntos preparatórios para realizar tal função no reino?

Em Jesus que fazia suas refeições com publicanos e pecadores

Saulo Diniz Ferreira - Brasília - D.F
sexta-feira, 20 de novembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

" Homem primata, hôoooU!!!"


Desde tenra idade pude notar o insucesso em enveredar por assuntos, que me fugiam a compreensão, por isso hoje não tenho um time do coração e mesmo um partido político aliado, mas se algo me interessa a ponto de suprir todas as demais necessidades, relegando estas a um nível meramente superficial. Foi e ainda o é a preocupação inerente e constante a minha natureza, sobre o que o futuro me reservava. Confesso que ainda hoje, mesmo após aberto a caixa de pandora que me esboçou o quadro da eternidade, ainda sinto frêmitos incontroláveis ante questões existenciais que me enchem de terror (- O irmão é fraco na fé? Não o irmão é sincero em dizer que tem horas de temor e aflição, como Cristo afirmou que teríamos). Assim sendo entre divagações pueris, e motivações nada fúteis, fora acometido de um deslumbramento sem medida pela verdade, sobretudo pelo que absorvia das palavras do evangelho de Cristo, e aquilo me fez acordar para uma realidade então desconhecida, onde tudo era novidade e a sensação das coisas primeiras vinha recheada daquela inocência e curiosidade que a maioria (acredito) nomearia de “primeiro amor”. Mas meu primeiro contato com o exercício daqueles princípios só poderia sair da abstração então mirífica daquelas páginas, dentro de uma igreja ( ao menos fora assim que me vi induzido a pensar, frente a T V e todos aqueles programas evangelísticos ). Uma vez em contato com aquela atmosfera não de todo desconhecida, porém pela primeira vez consciente e com uma mente bem mais receptiva... Notei ( sem contudo ser algo de proporções genéricas) como aos poucos começavam a pintar com cores humanas o Deus de minha intimidade, e aquilo me frustrou. Ponderei como pude, mas acabei me afastando deveras, para só retornar anos depois com uma mente arrependida, e o coração contrito de um pecador em busca de perdão. Mas o que dizer se por vezes sinto-me perseguido por pensamentos tão meus que relegá-los ao diabo seria por demais inverossímil?

Pensamentos controversos sem, contudo sem causarem alguma ofensa aos princípios que presumo cultivar da melhor forma possível. Eu vejo a dança louca dos incrédulos forçando uma saída pela tangente, eu vejo o descaso dos que se dizem fieis aos seus dogmas frente a uma situação de risco eminente. E em meio a isto tudo eu “Cristão”, “Crente”, marcado com o amálgama da religiosidade, respirando o ar pútrido de um mundo devoto das bizarrices “gospels” tão zeloso pelo dinheiro e bem estar material (lê-se Teologia da Prosperidade). Não que eu não almeje tais coisas (ora bolas eu sou ser humano), mas faço votos que a igreja também cumpra seu papel social, sem acepções de nenhuma espécie. Levando a mensagem do evangelho com qualidade, sem demasiada pretensão denominacional, afinal a igreja de Cristo é a igreja única do Reino dos Céus.

Thiago Peixoto Victório - Goiânia GO
quinta-feira, 19 de novembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Bíblia, com ela eu julgo e com ela me justifico?


"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar,
para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;"
II Tm 3:16



Queridos!


Nesses dias tenho observado algo sobre a forma de como usamos a
Palavra de Deus (Bíblia), como ela tem sido usada de forma
extremamente egoísta para alimentar nosso ego e citamos versículos,
tomamos decisões e por mais erradas que elas são, eliminamos partes da
palavra que nos repreendem e tomamos partes que nos justificam para
não ficarmos desvalorizados perante os outros.

Tenho observado também que a igreja está deslocada, desfocada e usando
da liberdade dada através da salvação para agirmos segundo nossos
ideais, e a palavra de Deus nos Adverte que isso não deve ser feito
"Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da
liberdade para dar ocasião à carne, antes pelo amor servi-vos uns aos
outros." Gl 5:13

Jesus não está interessado que você se faça usando da palavra D'ele,
pois ela não foi escrita para isso, ela é proveitosa para ensinar,
reprender, corrigir e para instruir em justiça e o objetivo da Bíblia
não é ser usada como manual de justificativas de atos e sim mostrar o
restauração do relacionamento de Deus conosco através de seu filho
Jesus. Isso acontece freqüentemente e creio que estamos usando o
evangelho para fins sem importância na sua relação com Deus, temos
tanto que aprender do Senhor e não fazemos isso, antes estamos nos
afastando D'ele modificando o sentido de sua Palavra o que é
perigosíssimo “Nada acrescentes às suas palavras, para que não te
repreenda e sejas achado mentiroso.”
(Pv 30:6).

Vamos observar isso e creio que se a Verdade escrita Nela nos tocar
verdadeiramente seremos livres de todo o engano.

"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará ." João 8:32

Recebam o meu amor e carinho!
Em Cristo, que pregava o que vivia e vivia suas palavras

Saulo Diniz Ferreira - Brasília - D.F

Nós a imagem e semelhança de Deus ou Deus a nossa imagem e semelhança?


Olá queridos!

Vimos que na bíblia existem várias exigências de Deus a respeito da adoração de imagens né?
E que antes de tudo isso é um mandamento de Deus para nós. Êxodo 20:4-6

Pois é, isso nos dias de hoje ainda é muito frisado e principalmente muito lembrado pelos "Crentes". Quem nunca viu um crente criticar um católico, um budista, um hinduísta ou sei lá, enfim! Alguém que adora imagem? Pregamos isso e com razão, a palavra de Deus diz que não! e com base em vários textos na Palavra de Deus o Senhor não se agrada mesmo da adoração de imagens.

Mas o que quero falar não é desse tipo de imagem, a de pau, de pedra, ou seja lá do que ela seja feita. Queria falar da imagem do nosso egoísmo, do nosso preconceito, do nosso amor próprio. A imagem errada que criamos de Deus em nosso coração (quando ainda temos um).

A imagem que construímos e que faz de nós pessoas melhores que as outras por sermos "Evangélicos" e fazendo de Deus evangélico também.
A imagem que construímos por achar que Deus amaldiçoa uma pessoa por não ofertar ou levar o Dízimo a casa do Senhor.
A imagem que construímos e que achamos que nos dá o direito de escolher uma "Cara" para a igreja, o "publico alvo" que vamos atraír, a classe social que deveremos focar para evangelizar.
A imagem que moldamos de acordo com nossas expectativas pessoais, a imagem da indiferença, a imagem do preconceito cultural que diz que essa música é e essa não é de Deus, Deus não aceita essa ou aquela, esse vai para o inferno ou aquele vai para o céu.

Colocamos até palavras na boca de Deus e Salvamos e condenamos pessoas, definimos seu gosto musical e sua preferência na moda.
Escolhemos para Deus os que serão batizados no espírito Santo e os ensinamos os Dons e até falar em Línguas estranhas.
Determinamos a quantidade de pessoas que deverão ser salvas e damos prazo para que se cumpra isso.
Cobramos a presença em reuniões sem antes saber do motivo da falta, e mais, devemos tratar com indiferença os que não nos apoiar pois, se esse não tem algo a me oferecer porque eu deverei gastar meu tempo com ele né?


Senhor! Perdoa-nos por nos esquecer que o Senhor nos amou primeiro e que o senhor nos criou para que fôssemos à sua imagem e semelhança!

Deus nos ama, ele nos Criou e nos colocou acima de toda a Sua criação, mas acho que não acima do seu amor. Amor esse que é determinado para nós dessa forma: Leia Lucas 15:1-2

Jesus estava disposto a se relacionar com todo tipo de pessoa – não importava o que os outros pensavam delas. Isto mostra a disposição de Deus em aceitar todas as pessoas e a nossa condição igualitária diante de Deus. Jesus só condenava as pessoas, se elas se considerassem melhores do que o seu próximo (Lucas 18:9-14).

Bom sem mais delongas, ofereço-lhes mudança atreves da verdade. Jo 8:32

Em Jesus, que amou mesmo sabendo que seria traído por um amigo

Saulo Diniz Ferreira - brasília - D.F