quinta-feira, 31 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Feliz Ano de 2010...


Neste ano que se inicia
desejo que todos os seus sonhos se tornem realidade.
Espero ter os nossos laços estreitados
para que juntos desfrutemos de momentos de alegria e satisfação.

O melhor presente da vida
é saber que não estamos sós, que temos amigos,
e que podemos contar com quem gostamos e confiamos.

Que o seu caminho seja sempre guiado pela luz do amor.

Orientado pela sabedoria infinita de Deus e abençoado por Seu Filho de Paz Jesus.

Este é o meu sincero desejo.

Feliz Ano Novo!

Saulo Diniz Ferreira - Brasília DF
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

O VERBO SE FEZ CARNE...


JESUS É A CHAVE HERMENÊUTICA PARA A COMPREENSÃO DAS ESCRITURAS

Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos nossos pais, pelos profetas,

nestes ULTIMOS DIAS, nos falou pelo FILHO, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas,

pelo qual também fez o universo.

Aos Hebreus 1.1-2



“O Verbo se fez carne...”, sendo assim, a Encarnação torna-se nossa única e possível chave hermenêutica para entender a Palavra, a mim mesmo, o próximo e a realidade atual. E é o Espírito quem revela Jesus como a Palavra e a Palavra em Jesus.



Na leitura da Bíblia, a grande tentação é fazer a Escritura se passar por Palavra. As Escrituras se iluminam como a Palavra somente quando aquele que a busca tem como motivação o encontro com a Palavra de Deus. Ou quando o Deus da Palavra fala antes ao coração!



E para se vencer tão grande tentação, proponho a seguir algumas orientações práticas:



1. Deve-se ler existencialmente a Bíblia como tendo seu espírito realizado em Cristo. Ele veio para cumprir tudo. Cumpriu? Sim! Está consumado! Mas cumpriu de uma maneira legal-aos-sentidos? Não! Prova disso que o cumprimento da Palavra em Jesus era justamente aquilo que os mestres da Lei em Seus dias chamavam de transgressão. Assim, há um espírito até na Lei. Jesus cumpriu esse espírito, não suas materializações!



2. Deve-se ler as "falas" de Jesus e não somente fazer (quando se faz) exegese do texto. Antes disso, deve-se perguntar: qual o significado desse ensino de Jesus para Jesus? E a resposta é uma só: veja como Ele lidou com a vida, com as pessoas, com os fatos! Conferindo uma coisa com a outra fica-se livre da construção de dois seres irreconciliáveis: o Jesus que viveu cheio de amor e graça, e o Jesus que ensinou coisas que só os intérpretes autorizados conseguem "captar".



3. Desse modo, então, não se faz jamais uma interpretação textual que não coincida com o comportamento e com a atitude de Jesus na questão, conforme o Evangelho. Eu confiro tudo com o espírito de Jesus, conforme o Evangelho.



4. Só assim Jesus não fica esquizofrênico ante os nossos sentidos: o que Ele disse, Ele viveu; e o que Ele viveu, é o que Ele disse.



A Bíblia é o Livro.



A Escritura é o Texto.



A Palavra É!



“Escritura” sem Deus é apenas um texto religioso aberto à toda sorte de manipulações!



É somente na Graça que a leitura da Bíblia tem a Palavra para o coração humano. Sem a iluminação do Espírito a Bíblia é apenas o mais fascinantes de todos os best-sellers.



Caio Fábio - Brasília DF
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

O Impostor


Você é sincero com você? Você é sincero com os outros? Você é Sincero com Deus?

Romanos 7
“15 Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.
16 E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
17 De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.
18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
19 Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
20 Ora, se eu faço o que não quero já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.
21 Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;
23 Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
24 Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?
25 Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado”.


Essas três perguntas exigem de nós três respostas completamente diferente, pois se trata da exposição do seu eu verdadeiro diante de toda a nossa vida, nos relacionamentos que temos. Quando ainda somos crianças ainda não entendemos nada sobre reputação, alto-imagem e comportamento. Assim que vamos crescendo e atingindo algumas etapas da vida somos confrontados com uma variedade de situações, e isso pode nos levar a enfrentá-las ou despista-las com alguma estratégia. É justamente neste ponto que criamos um inimigo pessoal, um “ajudador” para criar em nós imunidade diante daquilo que nos pressiona, nos confronta e exige de nós uma decisão. Quando criança se não recebemos o amor e a atenção de nossos pais, começamos a nos comportar melhor, fazemos as lições de casa, arrumamos a cama, não brincamos pra não sujar e nem quebrar nada, não saímos para não preocupa-los e assim crescemos com um conjunto de regras criadas por esse “impostor” para que possamos ser uma pessoa perfeita aos olhos de quem espera não ter problemas conosco.

Ao criar em nós comportamentos que não permitem sermos nós mesmos, criamos um outro personagem que usará mascaras diversas e achamos que assim as pessoas vão gostar mais de estar conosco, para nos sentir melhor, para deixar Deus mais feliz e assim, também é criado um falso eu, um eu que teme ser verdadeiro para não decepcionar ninguém. Jesus nos chama para sermos verdadeiros, pois Ele nos fez a cada um com uma característica própria e nos quer da forma que Ele nos criou. Brennam Manning disse em seu livro "O Impostor que vive em mim" que:

“O impostor deve ser convidado a sair de seu esconderijo e ser apresentado a Jesus, ou os sentimentos de desesperança, confusão, vergonha e fracasso se aproximarão furtivamente de nós, desde o amanhecer até o anoitecer”.



O falso eu desempenha seu papel ilusório, protegendo-nos ostensivamente, mas o faz de um jeito programado para manter nosso medo de sermos abandonados, de perdermos o apoio, tornando-nos incapazes de enfrentar as coisas por nós mesmos, sendo incapazes de ficar sozinhos. Os impostores se preocupam com a aceitação e a aprovação. Por causa da sufocante necessidade de agradar outros,a palavra diz em João 5:44 "Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de Deus"? e Parece haver uma incompatibilidade radical entre o respeito humano e a fé em Cristo.

Jesus nos conhece e sabe exatamente como somos, João 2: 24e25 diz "Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia; E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem". o coração de Deus é uma ferida aberta de amor. Ele sofre muito por causa de nossa distância e preocupação. Lamenta-se por não nos aproximarmos dele. Ressente-se de o termos esquecido. Pranteia por causa de nossa obsessão por grandeza e abundância. Ele anseia por nossa presença.

Deixe o Grande Mestre apertá-lo, silenciosamente, perto de seu coração. Conhecendo quem ele é, descobrirá quem você é: filho de Deus, em Cristo, nosso Senhor.



Não ser ninguém além de si mesmo num mundo que dia
e noite dá o seu melhor para transformá-lo em outra
pessoa significa lutar a mais dura das batalhas que um
ser humano pode enfrentar, e que nunca deixa de lutar.

Edward Estlin Cummings

No Amado que estava no Pai e o Pai estava Nele

Saulo Diniz Ferreira - Braslândia DF
Palavra Inspirada e baseda no livro "O Impostor que Vive em Mim" de Brennam Manning
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Amigos do Esposo


Deus tem nos chamado como uma nova geração, uma geração de intimidade e amizade com Ele.
Em Êxodo 33:11 vemos como Deus se revela a Moisés e como a relação entre eles é tão imensurável, como o homem pode se achegar a Deus, não de forma religiosa, mas de forma simples e verdadeira. Nosso Deus, amigo e pai, procura pessoas a quem possa revelar os desejos, os sonhos e a essência de seu coração.
Deus sempre quis obter contato e intima comunhão com o homem, para isso se revelou o filho, de forma a termos livre acesso ao trono.
A Amizade com Deus é a chave para que possamos compreender o que Ele tem para nós, para que possamos ser usados na simplicidade do Evangelho. Assim foi realizado com os apóstolos, veja o que Jesus diz no evangelho de João, capítulo 15, verso 15:

"Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer."

Se queremos conhecer os desígnios de Deus, precisamos nos aproximar, termos intimidade e amizade. João Batista nos revela que a mesma experiência vivida por Moisés é também nos dada hoje, se desejarmos viver tal experiência e nos entregarmos à amizade com Deus, poderemos ser os novos Moisés de nossa geração.

" Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido." João 3:15

Tal declaração de João Batista demonstra o que temos de maior valor nesta terra, a oportunidade de assistir, observar e ouvir a Deus, a voz de Cristo, o Esposo adorado e honrado. Não há bem maior do que nos alegrarmos com a Voz do Esposo.

A plena felicidade está em ser amigo de Deus, obter dele novas revelações de seu coração. Busque a Deus, entre na presença maravilhosa de seu melhor amigo.

Jah Bless

Nando - Brasília DF
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

O perdão - O Evangelho Maltrapilho


Haa, Se eu pudesse explicar com palavras o que a leitura do livro O EVANGELHO MALTRAPILHO proporcionou em minha vida. Deixo aqui um simples fragmento das palavras deste iluminado de Deus, Brennar Manning.

Talvez você já tenha ouvido esta história:

há quatro anos, numa grande cidade do extremo oeste, começaram a correr os rumores de que certa mulher católica estava tendo visões de Jesus. Os relatos chegaram ao arcebispo. Ele decidiu verificar. Existe sempre uma linha tênue entre o místico autêntico e a extremidade fanática.

—E verdade, minha senhora, que a senhora tem visões de Jesus? — perguntou o clérigo.
E — respondeu singelamente a mulher.
Então, na próxima vez que a senhora tiver uma visão, quero que peça que Jesus lhe conte os pecados que confessei na minha última confissão.
A mulher ficou perplexa.
Estou ouvindo direito, bispo? O senhor quer mesmo que eu peça a Jesus que me conte os pecados do seu passado?
—Exatamente. Por favor, ligue-me se alguma coisa acontecer.


Dez dias depois a mulher informou o seu líder espiritual da aparição mais recente.

—Por favor, venha — disse ela.
Uma hora depois o bispo havia chegado. Ele olhou-a nos olhos.
A senhora acaba de me dizer ao telefone que teve de fato uma visão de Jesus. A senhora fez o que pedi?
—Sim, bispo, pedi a Jesus que me contasse os pecados que o senhor confessou na sua última confissão.

O bispo inclinou-se para frente, na expectativa. Seus olhos se
estreitaram
O que Jesus disse?
Ela tomou a mão dele e olhou fundo nos seus olhos.
Bispo — ela disse, — essas são as exatas palavras dele: EU NÃO ME LEMBRO.

O cristianismo acontece quando homens e mulheres aceitam com inabalável confiança que seus pecados não foram apenas perdoados mas esquecidos, lavados no sangue do Cordeiro. Meu amigo, o arcebispo Joe Reia, diz: "Um cristão triste é um cristão falsificado, e um cristão culpado não é cristão coisíssima nenhuma".

A conversão da desconfiança para a confiança é forjada aos pés da cruz. "No Calvário da morte de Cristo os santos meditam, contemplam e experimentam o seu Senhor". Há uma conexão essencial entre experimentar Deus, amar a Deus e confiar em Deus. Você confiará em Deus apenas à medida que o ama. E você o amará à medida que o tiver tocado ou, mais exatamente, à medida que ele tiver tocado em você.

A cruz é um confronto com a esmagadora bondade de Deus revelada no corpo alquebrado do seu Filho unigênito. Nosso encontro pessoal, não meramente cognição intelectual, mas percepção experimentada do amor de Jesus Cristo, impele-nos à confiança. Há mais de trezentos anos Claude de la Columbiere, comentando sobre o jantar ao qual Jesus compareceu na casa de Simão, o fariseu, escreveu: "Está claro que, de todos os presentes, o que mais engrandece o Senhor é Madalena, que está tão persuadida da infinita misericórdia de Deus que todos os seus pecados lhe parecem apenas um átomo diante da sua misericórdia".

Somente o amor possibilita o salto de confiança, a coragem de arriscar tudo em Jesus, a prontidão de adentrar a escuridão guiado apenas pelo pilar de fogo. A confiança apega-se à fé de que tudo que acontece na nossa vida é projetado para ensinar-nos a santidade. O amor de Cristo inspira a confiança de agradecer a Deus a dor-de-cabeça incômoda, a artrite tão dolorosa, a escuridão espiritual que nos envolve; de dizer como : "temos recebido o bem de Deus; não receberíamos também o mal?"; de orar como Charles Foucald:

"Abba, abandono a mim mesmo nas tuas mãos. Faze de mim o que quer que queiras. Seja o que fizeres, te agradeço. Estou pronto para tudo: aceito tudo. Seja feita a tua vontade em mim e em todas as tuas criaturas. Não desejo mais do que isso, ó Senhor. Em tuas mãos entrego o meu espírito. Ofereço-te meu espírito com todo o amor do meu coração, pois te amo, Senhor, e dou-me a mim mesmo, entrego a mim mesmo em tuas mãos sem reservas, com confiança ilimitada, pois és meu Pai".

Brennan Manning o maltrapilho de ABBA
Em "O EVANGELHO MALTRAPILHO"
sábado, 5 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Prisioneiros do Medo



Uma análise ainda que superficial sobre os rumos de nossa sociedade moderna, remontará indubitavelmente a imagem grotesca estampada nos livros de história, esboçando homens-da-caverna empenhando armas e desferindo golpes a esmo sem nenhuma hesitação. Hoje o marasmo comum que nos aflige, (uma vez que optamos por simplesmente receber indignados as ultimas notícias dos jornais, telejornais e afins) é um fenômeno de proporções mundiais, caracterizando tão bem o estágio atual de uma civilização amedrontada, e auto-suficiente. O que dizer, sobre os conflitos no Irã? Quem é o mocinho, ou o vilão na guerra contra o terror? Qual nossa posição em relação aos menores infratores? Onde estabelecer parâmetros precisos de confiabilidade numa cidade, bairro, ou país onde o tráfico, os homicídios, e os roubos têm se tornado uma constante?

Quão surreal é assistir atividades que deveriam ser de lazer, como uma partida de futebol se metamorfosearem numa zona de guerra, salas de aula manchadas pelo sangue de alunos e professores numa explosão de ódio e rancor, o embate desigual da luta pelos direitos despertando reações militares.

Fustigados pelo vaticínio cruel de que algo de extremamente trágico pode sim ocorrer conosco, aprendemos a alimentar uma suspeita voraz com relação a todos ao nosso derredor, e assim o padeiro, o sorveteiro, o assistente social e até os Testemunhas de Jeová se tornam um homicida em potencial defronte a linha conturbada de nosso raciocínio.

Sob a égide medonha de nossas precauções, erguemos muralhas de medo que nos cercam aonde quer que estejamos. E sem encontrar subterfúgio seguro reinventamos métodos diários que nos garantem a "sensação" de estarmos de fato protegidos. Daí o aumento dos condomínios fechados, empresas especializadas em segurança patrimonial, igrejas, cursos de defesa pessoal, serviço interno de CFTV e outros.

Divagamos hoje sobre a hipótese de sermos alvejados por balas perdidas, sobre seqüestros relâmpagos que não escolhem raça ou classe social, sobre o ódio e a intolerância de grupos famigerados como os neo-nazistas, sobre a promoção exaustiva dos ataques televisivos a nossa libido (uma violência em sentido Lato Senso a toda ética e moral) sobre os assaltos, os surtos psicóticos e etc. Mas infelizmente não temos muito o que fazer, no mais lamentamos, restringindo o âmbito de nossa ação ao máximo, afeitos ao jargão conformista de que "em caixa de marimbondo não se mete a mão".

Esperar a solução do governo se fora já não é mais uma premissa verossímil, visto o emaranhado crescente de escândalos grosseiros e surpreendentes que protagonizam normalmente. “Sobre a policia,” “organização de combate ferrenho ao crime", julgo a muito ter derrocado de sua função, transformando-se em um grupo de extermínio nada convencional.

A pergunta que devemos nos fazer é: - Onde (ou até onde) meu comportamento enquanto cristão pode e deve manter uma distância considerável da violência. Uma vez sendo eu mesmo vítima desta violência?

Apoio à abnegação de posturas militares de qualquer espécie, abrindo aqui o argumento bíblico de que tal atitude fora condenada por cristo veementemente de acordo com o texto que diz:"volte a sua espada ao seu lugar, pois aquele que vive pela espada, morrerá pela espada". (Hb 12:22; 9:15-24; Mt 10:10; 26:51-52; Lucas 9:3; 22:35,36; Atos 10:34-35) ou ainda o que enfatiza uma das características do Reino vindouro - "Não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra" - Isaías 2:4. Ora quão contraditório haveria de ser incentivar a não utilização da violência e estar de acordo com a guerra aonde irmãos matam irmãos.

A parte que nos cabe neste enredo épico é menos sutil do que se possa pensar, somos o sal da terra, cuja ausência causa insipidez tremenda, não devemos temer a espada. Não devemos ter ou se quer cultivar o espírito de temor. “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (II Tm 1:7).

Podemos conquanto argumentar que sendo o governo detentor de tais artifícios de repreensão, devemos prestar-lhe nosso mais arguto agradecimento. Entretanto sabemos que: "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (At 5:29). Requer dizer aqui que Paulo falando de certa feita acerca de governos humanos declarou que " estes agem como ministros de Deus tanto para o bem quanto para o mal". Em Romanos 13 podemos ler: "Pois é ministro de Deus para ti, para teu bem. Mas, se fizeres o que é mau, teme; porque não é sem objetivo que leva a espada; pois é ministro de Deus, vingador para expressar furor para com o que pratica o que é mau". Na época de Paulo não havia forças policiais em Israel, muito embora a função de conter motins e se envolver em ações bélicas ficasse a cargo do exército romano e do sinédrio. Salvo a memória ambas as potências tiveram papeis de destaque nos acontecimentos que culminaram com a crucificação e morte de Cristo. Aceito por outro tanto a afirmação de que tais atitudes que ensejam o uso da violência de qualquer espécie são contrárias aos ensinamentos do evangelho.

O primeiro passo rumo a liberdade é compreendermos a fundo quão felizes somos por té-lo aceito em nossas vidas, independente do sucesso ou insucesso de nossos planos. Espalhando seu evangelho sobre a terra, enquanto tivermos fôlego. No mais faço minha as palavras de Paulo em Filipensses 1,21 "Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro". E viver assim requer coragem.

É bem verdade que a paz unilateral e utópica fora suplantada por tratados e acordos de tolerância pseudo-democráticos, e isso chegou a convencer a muitos de que o mundo equânime e organizado do sonho de nossos antepassados havia chegado enfim. Mero argumento teórico de alienação das massas, a política de pão e circo ainda funciona nos dias atuais.

Resta-nos o pesar solidário, o liame comum que nos manterá unidos nas passeatas pelas ruas, enquanto seres inconformados com a violência urbana e seus tristes resultados. Resta-nos a paixão poética de alguém que luta por manter a integridade física, mental e moral de nossos familiares e afetos. Mas, sobretudo resta-nos a fé em um Deus que revelou aos seus as angústias cruciantes do período que antecederia o estabelecimento de seu Reino Eterno, afim de que não se deixassem intimidar pela crueldade dos homens que escarnecem de Sua perfeita vontade, transformando em mentira a verdade.


Por que DELE e por ELE são todas as coisas.

Thiago Peixoto Victório - Goiânia GO
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 | By: Saulo Diniz Ferreira

Orar e vigiar [...] Sofismas e falácias


Não quero iniciar meu texto citando um texto bíblico (ainda), mas quero começar falando um pouco de um dos deputados distritais que foram citados no inquérito que apura desvio de recursos públicos, segundo as investigações da operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal. Não quero citar nenhum outro envolvido, pois este no meio cristão esta sendo o mais citado, comentado, julgado, amaldiçoado entre outras palavras de peso e siguinificância. Minha intenção aqui não é defendê-lo e nem julga-lo, pois isso não cabe a mim, cabe a justiça baseada na constituição e a justiça dos preceitos de Deus. E a minha intenção e aconselhar aos irmãos não falar do que não sabem e não devem.

Rubens César Brunelli Júnior nasceu em 20 de fevereiro de 1970, em São Paulo, capital. Filho do Apóstolo Doriel de Oliveira, fundador da "Casa da Benção" e da missionária Ruth Brunelli de Oliveira. É formado em Administração e em Direito.

O deputado distrital Brunelli foi eleito deputado distrital em outubro de 2002, pelo PP. Antes, em 1994 e 1998, sempre pelo PP, foi suplente de deputado distrital.

Em seu primeiro mandato, em fevereiro de 2003, Brunelli foi eleito para presidir a comissão permanente da Câmara Legislativa a da Constituição e Justiça (CCJ). Depois de um ano no comando da CCJ, Brunelli assumiu a presidencia da Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Presidiu ainda, por breve período, a Comissão de Defesa do Consumidor.

Uma das principais bandeiras do deputado Brunelli é a regularização fundiária dos condomínios existentes na capital federal, especialmente de baixa renda. Brunelli tem como slogan "Justiça Social e Trabalho". O deputado apresentou, até julho de 2008, 130 projetos de lei.

Outro destaque é para a lei que regulamenta a assistência religiosa nos presídios e hospitais da capital federal. Importante também é a lei que institui o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), deixando ao Instituto de Medicina Legal (IML), apenas os casos de morte violenta.

O deputado Brunelli tem “lutado” pelo povo de Deus na Câmara Legislativa. Conseguiu, por exemplo, a isenção do pagamento do IPTU e da Taxa de Lixo para os templos religiosos de todo o Distrito Federal.
O distrital Brunelli foi responsável pela criação de uma Comissão Especial, da Câmara Legislativa, que elaborou projeto de lei regularizando o funcionamento dos templos evangélicos em áreas residenciais.

Na legislatura passada, o distrital Brunelli foi integrante da Mesa Diretora da CLDF, quando ocupou o cargo de 2º Secretário. Atualmente exerce uma importante função na Casa, a de Corregedor-Geral.

-->Você sabe o que um Corregedor-Geral faz?:

A Corregedoria Geral - é o órgão incumbido, no âmbito governamental, de preservar os padrões de legalidade e moralidade dos atos de gestão realizados pela administração direta e indireta do Estado, com vistas à proteção e defesa dos interesses da sociedade.

-->Você sabe o que ele Fez?:

Brunelli é um dos oito deputados distritais investigados. Ele foi flagrado em um dos vídeos gravados por Durval Barbosa, ex-secretário de Arruda que denunciou o suposto esquema de desvio de verbas públicas e arrecadação de propina de empresas. No vídeo, Brunelli e demais deputados oram após dividir o dinheiro da propina.

Gostaria de comentar o acontecido enfatizando 2 pontos:

1° - O deputado Rubens César Brunelli (PSC), o atual presidente da Câmara Leonardo Prudente (DEM) e o ex-policial Durval Barbosa, (autor dos vídeos), que era secretário de Relações Institucionais do governo se abraçam e realizam uma longa oração. Os deputados e o ex-secretário comemoram, batem palmas e começam a orar: “Pai, eu quero te agradecer por estarmos aqui. Sabemos que nós somos falhos, somos imperfeitos”, diz o deputado Brunelli, que faz a oração. “Precisamos dessa tua cobertura, dessa tua graça, da tua sabedoria, de pessoas que tenham senhor, armas para nos ajudar nessa guerra e, acima de tudo, todas as armas podem ser falhas, todos os planejamentos podem falhar, mas o senhor nunca falha”, complementa. Poxa vida! Ainda não entra na minha capacidade de compreensão o motivo de orar após roubar. E não quero tentar entender isso, pois posso estar julgando e pra não pagar pra ver, prefiro ficar só no “não entendo agradecer o dinheiro roubado e pela vida e boa vontade do ladrão que deu a grana”.

2°- Jesus não foi crucificado sozinho. Dois ladrões ocuparam cruzes uma de cada lado dele (Mateus 27:38; Marcos 15:27; João 19:18). A princípio, ambos ridicularizaram Jesus (Marcos 15:29-32). Mas um deles evidentemente mudou de opinião. "Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso" (Lucas 23:39-43). Jesus é amor e ele perdoa se nos arrependermos.

Começaram a correr os rumores de que certa mulher católica estava tendo visões de Jesus. Os relatos chegaram ao arcebispo. Ele decidiu verificar. Existe sempre uma linha tênue entre o místico autêntico e a extremidade fanática.
—E verdade, minha senhora, que a senhora tem visões de Jesus? — perguntou o clérigo.
—E — respondeu singelamente a mulher.
—Então, na próxima vez que a senhora tiver uma visão, quero que peça que Jesus lhe conte os pecados que confessei na minha última confissão.
A mulher ficou perplexa.
—Estou ouvindo direito, bispo? O senhor quer mesmo que eu peça a Jesus que me conte os pecados do seu passado?
—Exatamente. Por favor, ligue-me se alguma coisa acontecer. Dez dias depois a mulher informou o seu líder espiritual da aparição mais recente.
—Por favor, venha — disse ela.
Uma hora depois o bispo havia chegado. Ele olhou-a nos olhos.
—A senhora acaba de me dizer ao telefone que teve de fato uma visão de Jesus. A senhora fez o que pedi?
—Sim, bispo, pedi a Jesus que me contasse os pecados que o senhor confessou na sua última confissão.
O bispo inclinou-se para frente, na expectativa. Seus olhos se estreitaram
— O que Jesus disse?
Ela tomou a mão dele e olhou fundo nos seus olhos.
— Bispo — ela disse, — essas são as exatas palavras dele:
EU NÃO ME LEMBRO.

Não vamos ficar falando mal do Brunelli gente, acrescentando coisas no julgamento que cabe a Deus. Vamos orar pra que ele se arrependa em vez de encher a boca pra afundar mais ainda sua situação.

Exorto, pois antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões e acções de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda piedade e honestidade”. ( 1Timóteo 2:1-2 )

Ao CRISTO que não veio chamar os justos, mas sim os pecadores, tudo!

Saulo Diniz Ferreira – Brasília DF